Diario da Biomedicina

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Como o sistema imunológico funciona?

TAMBÉM CONHECIDO COMO SISTEMA IMUNITÁRIO, SERVE PARA ATIVAR AS DEFESAS DO ORGANISMO HUMANO.

O corpo humano possui diferentes estratégias para se organizar em termos de defesa. Como os agentes invasores podem ser rápidos e destrutivos, a máquina humana precisa ser enormemente eficiente. O sistema imunológico é, especialmente acionado quando o indivíduo passa por problemas relacionados a micro-organismos: vírus, fungos ou bactérias.


sistema imunológico, ou sistema imune, é de grande eficiência no combate a micro-organismos invasores, como vírus, bactérias, protozoários ou mesmos parasitas maiores . Mas não é só isso, ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos e memória imunológica. Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso corpo como resultado de uma mitoses (divisão celular) anormal. Essas células, se não forem destruídas, podem dar origem a tumores ou câncer. 
São células que agem no combate a todo tipo de agente invasor, são chamadas de Linfócito. Existe o linfócito tipo T e também o da modalidade B. No caso do primeiro, eles são diferenciados em outras duas modalidades: linfócito T que auxilia e linfócito T citotóxico. Outras células que fazem parte do sistema imunológico são: neutrófilos,eosinófilos,basófilos,linfócitos B, as células NK, os macrófagos, os mastócitos e os monócitos

Cada tipo de célula age de acordo com a sua função: 
Neutrófilos: têm como principal função fagocitar bactérias e outros microrganismos que invadem o nosso corpo. 
Células NK: (do inglês Natural Killer, matador natural), também chamadas de linfócitos NK,destroem as células tumorais ou infectadas por vírus sem que eles expressem qualquer tipo de antígeno ativador de resposta imune específica.
Monócitos: permanecem apenas alguns dias no sangue, de onde atravessam as paredes capilares e vênulas, penetrando nos órgãos e transformando-se em macrófagos.
Macrófagos: têm altíssimo poder fagocitário. Essas células comem os restos celulares, as células mortas, as proteínas estranhas, calos ósseos que tenham sido formados em uma fratura, tecidos de cicatrização etc.
Mastócitos: armazenam potentes mediadores químicos da inflamação, como a histamina, a heparina, a serotonina entre outros. Participam de reações alérgicas, pois atraem os leucócitos e criam uma vasodilatação.
Eosinófilos: são responsáveis por fagocitar e eliminar complexos de antígenos com anticorpos que aparecem em casos de alergia.
Basófilos: são células cujo núcleo é volumoso e irregular. Envolvidos nas reações de hipersensibilidade imediata, acredita-se que também participam de processos alérgicos; produzem histamina e heparina. Aumentam na presença de parasitas.
Linfócitos T: nascem na medula óssea e em seguida migram para o timo Os linfócitos T são separados em linfócito T-citotóxico, linfócito T-auxiliar (helper ou T4, linfócito T-supressor) e linfócito T de memória. O linfócito T auxiliar tem a função de coordenar a função de defesa imunológica contra vírus, bactérias e fungos, principalmente através da produção e liberação de substâncias chamadas citocinas. Na Síndrome de Imunodeficiência Adquirida dá início à deficiência imunológica. O linfócito T citotóxico é um importante leucócito que ataca células que se tornam anormais, geralmente tumorais ou infectadas por vírus. Os linfócitos citotóxicos são importantes para a saúde, entre outros por inibirem a instalação e proliferação de cânceres ou outros males atrelados ao incorreto funcionamento de células do próprio organismo. 
Linfócitos B: também se originam na medula óssea e se desenvolvem nos órgãos linfóides. Eles têm como função própria a produção de anticorpos contra um determinado agressor. Ele tem um importante papel na imunidade humoral e é um essencial componente do Sistema Imune Adaptativo. A principal função das células B é a produção de anticorpos contra antígenos. Após sua ativação, os linfócitos B podem sofrer diferenciação em plasmócitos ou células B de memória.

(Fonte de resumo:aTerraCura)

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